terça-feira, 25 de julho de 2017

Contra quem está contra o Gentil Martins - 4

Quanto ao que aprendi de raíz, uma coisa totalmente nova é que poderá haver uma diferença morfológica no cérebro de um homossexual, e isto talvez seja o melhor argumento a favor da narrativa gay que já ouvi. Esperando não entrar em incorrecções técnicas, mas explicavam que normalmente os homens têm um cérebro mais assimétrico, e as mulheres um cérebro mais simétrico. Mas que em gays, o cérebro será mais simétrico e em lésbicas mais assimétrico. E que esta morfologia do cébrebro não é um desenvolvimento posterior, mas uma condição de nascença. Se fosse gay, acho que agarrava-me a isto para me legitimar e responder às afirmações do médico Gentil Martins.
Claro que estes dados estão associados a um estudo estatístico que os considera estatisticamente relevantes. Seria a amostra suficientemente abrangente?...
Não disseram, se havia casos de pessoas com relacionamentos heterossexuais “bem sucedidos”, chamemos-lhe assim, que encaixassem no perfil de cérebro de um homossexual. Acho que isso seria importante. Também não arriscaram que se esta for uma condição de nascença, mais valia fazer uma ressonância magnética a todas as crianças para lhes poupar as angústias futuras de descobrir a sua orientação sexual durante a adolescência, com todos os riscos e chatices que daí decorrem.

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