O que é engraçado no Bruno Nogueira é que existirão vários comentadores que lhe apontarão a "coragem" no seu exercício de liberdade de expressão ao proferir frases destas, sem nunca tocar no incómodo elefante na sala, que é saber se este humorista tem graça.
Acho que funciona mais ou menos assim: a faceta de humorista resguarda o conteúdo político, e as afirmações políticas inflaccionam o valor humorístico. Só que o homem não tem graça nenhuma, e o que tem a dizer sobre política tem o nível de uma discussão clubística (não sei se alguém viu o post dele por ocasião do debate da eutanásia, por exemplo). É uma bolha que resiste ao respectivo crash bolsista.
De resto, gostaria de ver Ricardo Araújo Pereira, que tanto fala e escreve sobre humor, a fazer uma crítica sincera ao desempenho de Bruno Nogueira. Duvido que tivesse a coragem para isso. É mais confortável criticar partidos políticos de direita, suponho.