A sensação é sempre a mesma. Que quando começo as férias, estou finalmente no período da vida real, que se segue a um ano menos duas semanas de uma ficção medonha, sem sentido nem final feliz, nem final de nenhum tipo. Agora sim há tempo para descansar realmente, para a higiene mental, para poder ser surpreendido.
A desproporção entre o tempo de trabalho e o tempo de férias é imensa, mas naquelas duas semanas persiste a sensação que a ficção terminou, que chega de brincadeira, e que posso agora começar a sério.
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