quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Ao ver Inside Llewin Davis

Não há como não sentir revolta profunda. No filme, este casting serviu para a beleza da obra do artista ser preterida por obras mil vezes inferiores por serem de artistas um pouco mais bonitos, digamos assim.



No fundo, faz lembrar as conversas que antigamente se tinham na igreja sobre a música e louvor. Na troca de argumentos, para certas opiniões sobreviverem, era sempre necessário encontrar beleza onde só havia fealdade, desinspiração, e até fingimento. São as pessoas que chutariam Llewin Davis para um canto para poder ouvir melhor o dueto Jim and Jean, ou o solo de Troy Nelson.
É o dono do bar, Pappi, que explica. Não é tanto que a música importe; as pessoas só vão ouvi-los porque querem sexo com a Jean, ou até com Jim.

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